CÁRITAS ARQUIDIOCESANA DE OLINDA E RECIFE

Cáritas - Arquidiocese de Olinda e Recife

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Cáritas Arquidiocesana celebra dia nacional do voluntariado



Para marcar o dia nacional do voluntariado, a Cáritas Arquidiocesana de Olinda e Recife realizou, no dia 28 de agosto de 2020, uma tarde celebrativa com os voluntários da entidade, especialmente aqueles que atuam no Projeto Inclusão, Fé e Política desenvolvido em Itapissuma e Ilha de Itamaracá. A celebração aconteceu na Paróquia de São Gonçalo do Amarante, em Itapissuma, e também estiveram presentes Pe. Joatan Vitorino e Pe. Douglas Severo, presidente e vice-presidente da Cáritas AOR, respectivamente, além do administrador paroquial local, Pe. Ivan Maciel.

Durante o encontro animado por cantos, partilhas e orações, refletiu-se sobre a experiência do amor-caridade, marca daqueles que se dedicam ao voluntariado. “O amor caritativo é a capacidade que de sair de si para ir ao encontro do outro. Isso é empatia. E é algo que a gente precisa muito nos dias de hoje. E vocês tem essa virtude, essa qualidade!”,  destacou Pe. Ivan. Pe. Douglas e Pe. Joatan também ressaltaram a importância do serviço cada um para a construção do Reino de Deus.

A iniciativa de prestar homenagem e render graças a Deus pelo serviço de tantos voluntários foi parte de uma semana intensa de eventos (presenciais e virtuais) da Rede Cáritas em todo o Brasil para visibilizar e externar o bem que estas pessoas prestam: solidarizando-se, servindo o próximo, partilhando, escutando, participando e defendendo direitos - ações que transformam vidas.

 

A Cáritas Arquidiocesana tem como um dos grandes pilares o serviço voluntário. É graças a tantas pessoas que se doam que são executados os projetos do Fundo Arquidiocesano de Solidariedade, que são realizadas as ações emergenciais para ajudar as vítimas das enchentes ou para socorrer às famílias mais necessitadas agora durante a pandemia, assim como em outras iniciativas e projetos. 

Para quem deseja se unir a essa rede de solidariedade, basta acessar o link https://bit.ly/3l3Kge6 e fazer a inscrição. Atualmente a Instituição está em necessitando de pessoas para ajudar na entrega de doações às famílias em vulnerabilidade afetadas pela pandemia da covid-19.

 

Conheça alguns dos voluntários da Cáritas AOR.



O jovem voluntário Filipe Xavier tem sua vida marcada pela atuação na Pastoral da Juventude do Meio Popular, primeiro na comunidade de Águas Compridas, em Olinda, e hoje em todo o país. Foi através dessa pastoral que ele conheceu a @caritasaor lá no seu início, em 2017, participando das reuniões para articulação e implantação da entidade na Arquidiocese. De lá pra cá, Filipe tem atuado de forma voluntária na secretaria da instituição organizando as ações e os projetos desenvolvidos. 

"Na Cáritas eu sempre procurei levantar a bandeira da juventude, de modo especial a juventude do meio popular que mora na periferia e é marginalizada. Como voluntário eu percebi que minha missão é propor uma Cáritas com rosto mais jovem, que nos seus objetivos leve em consideração a juventude e nas suas linhas de ação possam incluir esse mundo juvenil e todas as suas dimensões", destaca Filipe. 

Suas motivações para o serviço que presta como voluntário nascem do desejo de fazer acontecer o reino de Deus, através da justiça social, do anuncio e da denúncia para a transformação libertadora da sociedade. Nesse sentido, Filipe percebe que os objetivos e as ações da Pastoral da Juventude do Meio Popular e da Cáritas se encontram, oferecendo-lhes oportunidade de crescimento pessoal, espiritual e profissional. 


Maria José Monteiro, mais conhecida como Dinha, conheceu a Cáritas nas Oficinas realizadas na Ilha de Itamaracá através Projeto Inclusão, Fé e Política. A vizinha de Lia se enturmou tanto com o trabalho em favor dos mais carentes de sua comunidade que recebeu o convite para ser voluntária da entidade.

"Primeiro eu fiquei me perguntando: eu ser voluntária da Cáritas? Mas era o que eu mais queria. Eu via muito outras pessoas fazendo serviço voluntário e eu queria ser uma voluntária também. E eu tive essa oportunidade. Hoje eu tenho o maior prazer e sou muito agradecida por fazer parte dessa rede de solidariedade", conta a marisqueira.

Dinha doa algumas horas do seu tempo para motivar os jovens e adultos da comunidade de Jaguaribe, onde mora na Ilha de Itamaracá, a participarem das ações do Projeto Inclusão, Fé e Política, que tem como foco o mundo do trabalho e a economia solidária. "A Cáritas oferece muitos projetos e oportunidades. Se você tem boa vontade e deseja fazer o bem, a Cáritas está aí para acompanhar a gente que quer doar um pouco do nosso tempo em favor do próximo".

 



Ainda como seminarista, o Pe. Doulgas Severo já atuava junto à Comissão das Pastorais Sociais da Arquidiocese de Olinda e Recife. Com a fundação da Cáritas AOR, continuou servindo como voluntário na função de vice-presidente da nova entidade. Com sua costumeira batina, ele não mede esforços para auxiliar as ações em favor dos mais carentes. E foi justamente a primeira dessas ações, realizada pela Cáritas durante as enchentes na Diocese de Palmares em 2017, que o marcou profundamente. 

"Nós pudemos levar, por mais de duas semanas, de segunda a sexta, um caminhão por dia lotado de alimentos, medicamentos, roupas... Tudo isso com a ajuda dos fiéis e de empresas parceiras. Em Palmares a gente via aquele clima de desolação e quando o caminhão chegava as pessoas podiam ter um pouco mais de esperança, era um alento para quem estava sofrendo tanto", relata o presbítero que também é administrador paroquial em Nossa Senhora do Ó, município de Ipojuca. 

A vida doada de Pe. Douglas no voluntariado da Cáritas é sinal da graça de Deus que atua para que a Igreja cumpra o seu papel de missionária do Pai. "Na Cáritas eu tenho alegria de servir à Igreja, de anunciar o Reino não só por palavras mas com ações, de colaborar na construção desse Reino de Deus aqui na terra", completa.




Quase todo mundo a conhece por Lelêu, mas o nome dela é Sirlene Erci. A voluntária dos Escoteiros chegou na Cáritas através do Projeto Inclusão, Fé e Política, desenvolvido na comunidade de Salinas, onde mora, na Ilha de Itamaracá. Sua animação e disposição contagiantes auxilia nas atividades voltadas para os jovens da localidade, como oficinas, seminários e intercâmbios.

"Eu percebi que precisava ajudar outras pessoas e a aí veio a oportunidade de atuar na Cáritas. Já fui muito criticada por trabalhar como voluntária, mas uma das coisas que você ganha é conhecimento para auxiliar sua comunidade. E é por amor que eu faço. Eu recebo amor e carinho das pessoas que eu ajudo e que trabalham comigo", destaca.

Lelêu compreende o serviço que presta gratuitamente em favor da comunidade como um dom, um presente de Deus para sua vida. Ela não tem dúvida de que vestir a camisa do voluntariado é uma forma de vencer as desigualdades que temos no mundo, por isso reforça o convite:





O jovem itapissumense Pedro Mousinho conheceu a Cáritas através das Oficinas do Projeto Inclusão, Fé e Política, e logo se disponibilizou para ser voluntário e mobilizar outros jovens de sua comunidade na luta pelo trabalho e emprego. Nas atividades promovidas, Pedro coloca seus talentos a serviço e aprende lições para toda a vida.

Mesmo diante das críticas de que não recebe nada pelo trabalho que realiza, ele afirma: "Eu me sinto muito feliz porque estou ajudando outras pessoas. Meu trabalho como voluntário é dar incentivo aos jovens e também mostrar que ser voluntário é mais do que falar, é demonstrar que ajudar outras pessoas te faz bem", comenta o jovem.

Pedro não tem dúvidas de que o trabalho voluntário vale a pena, tanto pelo bem que faz como pelo conhecimento vai acumulando, principalmente de como trabalhar em equipe. 




Luciana Valença sempre ficou impressionada com a ação da Cáritas ao redor do mundo nas ações emergenciais em desastres ou catástrofes naturais. Convidado por Pe. Hélio Nascimento para participar do processo de articulação e instalação da Cáritas na Arquidiocese de Olinda e Recife, ela conheceu também outras ações de promoção humana e luta pelos direitos realizadas em todo o Brasil e assumiu o voluntariado na nova instituição, atuando nas suas diversas atividades e como vice-secretária. 

"Ser voluntária significa participar da construção do Reino de Deus, seguindo os passos que Cristo nos deixou de lutar por uma vida mais justa e solidária. É seguir o Evangelho que diz Estive com fome e me destes de comer; com sede e me destes de beber..., é poder atender às pessoas nas suas dores e fragilidades. E isso é importante tanto para quem precisa quanto para o voluntário, porque faz com que a gente seja mais humano. Ser voluntário é também um processo de conversão pessoal.", explica Luciana.

Luciana conta que a primeira ação realizada pela Cáritas AOR para atender aos desabrigados das enchentes em Palmares, na mata sul de Pernambuco, a marcou muito. Primeiro por poder atender algumas necessidades daquelas pessoas, como água potável, alimentação e roupas. Depois pela solidariedade que ela pode perceber de tanta gente diante do pedido de doações lançado pela instituição. "A Cáritas se tornou uma ponte. Estar dentro da Cáritas e poder ser essa ponte é um trabalho que não tenho palavras para descrever", completa.


Samuel Barbosa é agente comunitário de saúde em Itapissuma e quando conheceu a Cáritas ficou encantado com a camisa que tinha a seguinte frase: "Nenhum Direito a menos". Com uma trajetória de voluntariado no IMIP e para socorrer às vítimas das enchentes em Barreiros, uniu-se à @caritasaor no Projeto Inclusão, Fé e Política para ajudar a mobilizar as pessoas de sua comunidade na construção da sociedade do bem viver.

"No início do Projeto eu vi muita gente da comunidade reunida. Todo mundo ali tinha um interesse que era ajudar a comunidade. Aquilo ficou marcado pra mim: apesar da violência do nosso bairro, as pessoas quando chamadas elas se unem. Meus pais viram violência; eu vi violência; mas eu não quero que meus filhos vivam e vejam essa violência", destaca o voluntário. 

Para Samuel o voluntário ganha muita coisa ao doar um pouco de seu tempo para o próximo: ganha experiência, ganha amizade e ganha utilidade. "Você se sente bem, você se sente forte, você sabe que tem alguém que conta com você. Ser voluntário abre um leque de oportunidades e nos proporciona sonhar e vislumbrar algo que não é só pra mim", conclui.

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